A partir da experiência adquirida na implantação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs uma nova agenda chamada Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. Os ODS têm como desafio estruturar, de forma simultânea e equilibrada, os esforços globais em prol da erradicação da pobreza – tido como o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
É notável o interesse pela integração efetiva das dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável. Diferente dos ODM, que propunham metas setoriais, a nova agenda possui uma perspectiva abrangente, com compromissos que se aplicam tanto a países em desenvolvimento quanto aos desenvolvidos. Ainda mais além, os ODS devem também responder a uma das mais fortes críticas aos ODM, “ que foram eficazes para ajudar a trazer avanços em números agregados dentro de países, mas que não previram instrumentos para garantir que esses avanços alcançassem grupos sociais vulneráveis ou marginalizados”, afirma o relatório sobre o tema emitido pela ONU em 2016.
Aos ODS, cabe um foco transversal sobre o enfrentamento dessas desigualdades sociais e ambientais. Através de uma agenda extensa, intitulada “Transformar o nosso mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”, constituída por 17 objetivos desdobrados em 169 metas, a proposta das Nações Unidas abrange as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental.
Prega abertamente a redução da pobreza, a melhoria na qualidade de vida das populações mais vulneráveis e o uso consciente de recursos naturais, com foco na proteção ambiental e no desenvolvimento de tecnologias que abarque essas questões como conteúdo para seu desenvolvimento. Da mesma forma, enfatiza um engajamento global em apoio à sua implantação e a importância do papel desempenhado pelas pessoas, pelo setor privado e o poder público.
Embora os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável tenham uma natureza universal, quando analisados os documentos focados na implantação de ações que visam alcançar as metas propostas, fica nítido o diálogo com as políticas e ações nos âmbitos regionais e locais, ao promoverem a atuação do setor privado e gestores locais como protagonistas de conscientização e mobilização social. Esses atores locais são essenciais para a definição, implementação e monitoramento de estratégias nos territórios para o sucesso no alcance das metas e objetivos do desenvolvimento sustentável.
A agenda enfatiza que soluções a longo prazo necessitam de atenção especial à dimensão local, suas nuances e implicações, uma vez que muitas das soluções dependem de planejamento, participação e governança local. A ONU advoga pela inclusão de atores locais com um enfoque territorial, principalmente líderes tradicionais e espirituais, organizações religiosas, a academia, o setor privado e a sociedade civil. Dessa forma, os ODS buscam ser transformadores ao abordar as causas profundas da pobreza e do desgaste ambiental.
A Naté! apóia e participa ativamente, em seu processos e produtos, dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, e incentiva pesquisas sociais e bioquímicas nesta área.
Aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, cabe um foco transversal sobre o enfrentamento dessas desigualdades sociais e ambientais do planeta.
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